Não muito diferente da realidade descrita acima, a revista SHOWBIZZ, especializada em música, também lançou alguns encartes de listas em suas edições. Em setembro de 1998, intitulada como “DISCOTECA BÁSICA 100 CD’s QUE VOCE PRECISA TER EM SUA COLEÇÃO (volume 1)”, a BIZZ disponibilizou os 50 primeiros da “lista” de álbuns musicais que não poderiam faltar na coleção de quem gosta de Rock’n’Roll.
O repertório começou bem. Os dois primeiros apontados eram, respectivamente, Beatles com Sgt.Pepper’s Lonely Hearts Club Band (1967), seguido de Davis Bowie com Low (1977). Num salto mais adiante, quase no fim da lista (n.º 47), nos deparamos com o The Who Sell Out, do The Who. Tudo o que foi dito até agora é só para chamar a atenção na presença mod das bandas citadas. No entanto, o destaque é para o Who, a mais expressiva no quesito mod do termo. Para aqueles que não são leitores da revista, ou perderam a edição 158, que trazia o volume especial encartado, aqui vai a reprodução do comentário sobre o álbum do The Who.
THE WHO
The Who Sell Out (1967)
Foi no auge do movimento mod, que dominou parte da juventude britânica nos anos 60, que o The Who, então The High Numbers, foi descoberto. Pete Towshend deixava um rastro de guitarras destruídas, assim como Keith Moon demolia sua bateria após cada show. O complemento ideal era garantido pela técnica do baixista John Entwistle e pelo carisma de Roger Daltrey. Dois álbuns depois, o Who preparou o terceiro disco, com a preocupação de conceitual de abordar o relacionamento entre música, consumismo e os meios de comunicação. O resultado foi The Who Sell Out.ficava claro que Townshend direcionava o Whho para outras aventuras sonoras. Canções como “Tattoo”. “I Can See For Miles” ou a etérea “Our Love Was, Is” mostravam uma natural expansão da musicalidade do grupo, sem nunca perder o contato com as suas raízes.
The Who Sell Out (1967)
Foi no auge do movimento mod, que dominou parte da juventude britânica nos anos 60, que o The Who, então The High Numbers, foi descoberto. Pete Towshend deixava um rastro de guitarras destruídas, assim como Keith Moon demolia sua bateria após cada show. O complemento ideal era garantido pela técnica do baixista John Entwistle e pelo carisma de Roger Daltrey. Dois álbuns depois, o Who preparou o terceiro disco, com a preocupação de conceitual de abordar o relacionamento entre música, consumismo e os meios de comunicação. O resultado foi The Who Sell Out.ficava claro que Townshend direcionava o Whho para outras aventuras sonoras. Canções como “Tattoo”. “I Can See For Miles” ou a etérea “Our Love Was, Is” mostravam uma natural expansão da musicalidade do grupo, sem nunca perder o contato com as suas raízes.
(SOHOWBIZZ, Ed. 158, setembro, 1998)